Rito das águas: cortejo pelos lavadouros de Campanhã

Gabriela Manfredini

Instigada pela transformação dos lavadouros públicos, suas marcas na cidade e seus usos no presente, Gabriela propõe um encontro com a historiografia investigada por Chloé. Juntas, elaboram um percurso que se estende por três lavadouros do trecho oriental do Porto, costurado por suas performances. Água e tecido atuam como matérias-mães e guiam este processo sob diferentes formas: roupas e estendais, baldes e tanques, toalhas e banquete. Deste processo, nasce um cortejo em alusão ao trabalho doméstico histórico, partilhado por mulheres nos espaços públicos da cidade. A ativação evoca o passado para questionar o destino destes espaços no presente e especular potenciais futuros sustentados pelos encontros e vivências coletivas.

Produção artística em colaboração com
Chloé Darmon

Lavadouro da Presa Velha

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